sexta-feira, 20 de abril de 2012

Absurdos no Brasil +1


Jovens acusados de roubo alegam estar trabalhando durante o crime



          Diego Cardoso de Souza, 20 anos, e Márcio Almeida dos Santos, 24 anos, são dois jovens trabalhadores, com carteira assinada, acusados de roubar dois carros, em São Paulo. Eles foram presos mesmo com o cartão de ponto da empresa onde trabalham comprovando que os dois estavam em serviço na hora de um dos crimes.
          Mas um vídeo mostra que as 15h20, Márcio estava na garupa de uma moto com um amigo, na favela de Heliópolis, na zona sul da capital, e pela versão da polícia, ele teria fugido do ABC, local onde o veículo foi roubado às 15h08, para a favela, onde acabaram presos após bater em um ônibus, durante a perseguição.
          As vítimas reconheceram os jovens e, inclusive, os acusaram de outro roubo, ocorrido dia 28 de fevereiro, às 7h40 da manhã, mas segundo os suspeitos, eles são inocentes e no horário do crime estavam no trabalho.
          Márcio é funcionário da Controlar, empresa que faz inspeção veicular, em São Paulo e no dia do roubo, o cartão de ponto mostra que ele teria chegado ao trabalho às 6h40, uma hora antes do crime. Diego é estudante de administração de empresas e auxiliar de serviços gerais em uma concessionária, onde chegou às 7h55, cerca de 15 minutos após o crime.
          Para a polícia, Márcio teria cometido o roubo, em São Bernardo do Campo, escondeu o veículo e foi trabalhar de moto. Mas os acusados alegam que o percurso de 18 km, demora cerca de 22 minutos, sem trânsito.
          A justiça negou o pedido de liberdade dos rapazes, que aguardam que a audiência seja marcada para poder provar a inocência.


OPNIÃO:


          Disso tudo acredito que seja mais um erro fatal da polícia militar, do poder de segurança. E, também da falta de caráter "das vítimas" tendo em vista que além de acreditarem que sejam os jovens autores do roubo, deram certeza de um outro crime. Mais absurdo ainda é o tempo que levaram para realizar o roubo e chegar no trabalho, como informa a polícia.
          Sei que serão dias difíceis, já que já estão pagando por um erro que não cometeram. Mas, com paciência, espero que o juiz que irá avaliar o caso veja o absurdo das contradições e das suposições. Espero também que, confirmado a inocência, sejam jugados por difamação e falso testemunho as quatro vítimas do carro já que disseram reconhecer os jovens. E o proprietário do carro por, também, danos morais aos jovens. O Estado pelo erro gravíssimo, tendo em vista que houve irregularidades nos depoimentos dos pm's já que uma testemunha confirma que não houve perseguição policial como dito pelos próprios.
          ACORDA BRASIL!
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